quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO DIVIDE OPINIÕES NO CAHL

A questão da legalização do aborto que vem sendo muito discutida pelas mídias, por lideranças políticas e causa muita polêmica. Pessoas com experiências diferentes esboçam opiniões adversas a respeito do assunto.
 
No CAHL- Centro de Artes Humanidades e Letras a situação não é muito diferente, professores, estudantes, funcionário falam sobre o tema. É possível perceber como as crenças, valores, conhecimentos influenciam na suas opiniões a partir dos valores de cada um. A estudante Lielza Lordelo, mãe de quatro filhos, é totalmente contra, e acha que abortar é o mesmo que assassinar. Para ela, nada justifica a interrupção de uma vida, nem mesmo as condições econômicas, pois tudo se contorna. Conta por experiência própria que teve seus filhos em condições financeiras de extrema dificuldade, mas conseguiu superar. Além disso, ressalta que aborto é uma agressão física e psicológica.
 
Valéria Reis, funcionária do CAHL acredita que toda mulher que foi levada a fazer um aborto, seja por causa emocional, financeira, ou vítima de violência passa por um trauma. Mas defende que a decisão sobre a vida da mulher só cabe a ela e não acha e deva ser criminalizada por isso. Mas, enfatiza que o aborto não deve ser utilizado como método contraceptivo. Salienta que é favorável ao aborto de forma legal e segura e que deve está atrelado a políticas públicas de contracepção e planejamento familiar.
 
Já Suzana Maia, professora do curso de Ciências Sociais é absolutamente a favor. Concorda que o aborto é uma questão de saúde pública é uma forma de controle de fertilidade, além, de uma prática anterior ás práticas contraceptivas. Diz que as concepções sobre a vida é uma discussão de crenças em que cada um tem uma específica. Para ela é um direito da mulher decidir o que fazer com seu corpo.
 
Ao contrário de Lielza, Suzana acha que o fator econômico deve influenciar sim no momento de decidir se quer ou não ter o filho. Para que esta criança não tenha uma vida miserável, porque suas mães se submeteram a tê-las em condições precárias.

Marizangela Sá  e Fabiana Dias

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