sábado, 11 de dezembro de 2010

Vem chegando o verão e com ele os primeiros alertas para a sua saúde

Feira de Santana é uma das cidades mais quentes da Bahia, está localizada no interior do Estado variação da temperatura é muito alta fazendo com que durante o dia as temperaturas sejam elevadas e a noite estas tendem a cair bruscamente, pelo menos era o que antes se sentia!

Ainda não estamos no verão propriamente dito, mas a sensação que os feirenses têm é que estão em uma fornalha a mais de mil graus. Segundo o depoimento de Ângela Maria, enfermeira de 48 anos que diz passar mal com as altas temperaturas que a cidade vem enfrentando nesse período: “Não consigo dormir direito durante a noite. Meu corpo fica pesado. Minha disposição vai para o espaço sem contar o mal estar que sinto durante esse período”.

A temperatura está girando em torno de 30° a 35°C, mas a sensação térmica chega a ser de 40°C. Os postos de saúde já começam a ter os atendimentos quase que duplicados devido às complicações da temperatura decorrentes da estação que ainda não começou. Um dos maiores problemas registrados nessa época são os respiratórios, picos na pressão e desmaios, afirma a enfermeira Ângela Maria.

Por isso os médicos alertam: Evitar exposição solar entre as 10 e 16 horas. Os exercícios físicos só devem ser praticados a partir das 17 horas que é o momento em os raios solares são menos intensos. Deve-se beber muito líquido principalmente água e é claro usar o protetor solar.

Atenção: Não é só os seres humanos que sofrem com o calor intenso. Os animais também penam nesse período por isso procure passear com o seu bichinho de estimação no final da tarde. Mantenha uma bacia de água fresca disponível e observar alterações que são decorrentes nos animais como cansaço. Se algo de diferente estiver acontecendo com o seu bichinho procure um veterinário o quanto antes. É comum a morte de animais domésticos nesse período, explica a veterinária Leilane Nunes.

Thaise Brito

Aumento das lojas de roupa de dez reais

É fácil estar na moda, se sentir bela ou belo pagando pouco. Uma prova disso é a crescente expansão das lojas de confecção que vendem a sua peças a preços muito baratos, na cidade de Feira de Santana.

A peça mais cara chega a custar no máximo R$25,00 os preços variam muito. Um vestido, por exemplo, pode custar de R$ 10 a R$ 20 reais. E para quem pensa que o material é ruim, de quinta categoria engana-se completamente além de serem baratos e acessíveis a toda a população as peças possuem uma qualidade razoável podendo ser usadas nas mais diversas ocasiões.

Se for comparado um vestido cuja estampa e o modelo sejam parecidos com o de outra loja mais conhecida a variação de preços entre os dois é discrepante. Foram comparados dois vestidos com a mesma estampa, mas só os modelos os diferenciavam ambos eram longos revestidos com forro. Mas um vestido custava em torno de R$ 70 reais o outro visto na loja de confecção popular custava R$ 20 reais.

O crescimento deste tipo de confecção barata em Feira de Santana é percebido principalmente na Rua Marechal Deodoro, uma das mais movimentadas da cidade, onde podem ser encontradas de 10 e 15 lojas com este tipo de produto. Todas cheias de clientes, a maioria mulheres. Uma delas é Tatiane Carvalho, 31 anos, que adora se sentir bonita, sem gastar muito diz: “Gosto de me sentir bonita com roupas novas, afinal que mulher não gosta né? (risos). Além de estar linda, posso comprar várias peças sem gastar muito, o que é o principal!”

Essa é uma das explicações encontradas para a aceitação tão rápida do público que não cansa de inovar em seus looks. O fato é que para estar na moda não precisa necessariamente gastar rios de dinheiro basta ter bom gosto e criatividade. Afinal a moda é você quem faz.

Thaise Brito

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ACARAJÉ É FONTE DE RENDA E AUXÍLIO DE ESTUDO: DA TRADIÇÃO FAMILIAR A INSERÇÃO NA UNIVERSIDADE


A cidade de Cachoeira é bastante conhecida por sua identidade cultural e histórica e sua arquitetura barroca com suas igrejas que fazem da cidade um dos principais roteiros turísticos do estado. Por se tratar de uma região onde a presença dos africanos era muito grande em decorrência do período escravista, desenvolveu-se no município uma enorme diversidade de cultura popular. Essa diversidade se encontra mais presente no sincretismo religioso e também na culinária. Um exemplo disso é a banca de Dona Matilde, o mais antigo ponto de venda de acarajé de Cachoeira, existente há 62 anos, tradição familiar passada para filhos e sobrinhos que deram continuidade ao trabalho.
 
Zezé é uma das sobrinhas de Dona Matilde. Com 52 anos de idade, ela já trabalha na banca de acarajé há aproximadamente 22 anos, tem três filhos com idades entre 25 e 28 anos, sendo todos estes casados. ”O ponto existe há 62 anos, mas eu estou aqui 22 anos quem começou o ponto foi minha tia, o nome dela era Matilde. Se você perguntasse quem era Matilde do Acarajé todo mundo sabia quem era” diz Zezé.
 
Luzivalda, prima de Zezé, é considerada a responsável pelo ponto na ausência da tia já falecida, mas cada um desempenha uma função específica dentro da produção do acarajé “Cada um tem uma função, eu venho fritar, faço o abará, mas quem faz a massa do acarajé é meu primo, que pega no mais pesado”.
 
Acarajé: fonte de subsistência


 
Dessa iguaria tipicamente baiana Zezé disse que sustenta três famílias somente com a renda oriunda da venda do acarajé. Outro fato também exposto por ela é que seus filhos foram todos criados e seus estudos foram mantidos através desse trabalho, ou seja, a venda do acarajé possibilitou não só o sustento físico deles, mas também auxiliou o ingresso na vida acadêmica.
 
“Não temos outra renda, só com a renda do acarajé sustentamos praticamente três famílias, nos empenhamos a fazer isso, eu criei meus filhos, já fizeram faculdade estão trabalhando e tudo com o acarajé. Até porque não dava pra fazer o acarajé e trabalhar em outro lugar, aí a gente se dedicou a isso mesmo”, afirma.
 
Em conversa, Zezé explica como aprendeu a fazer o acarajé. Tudo se deu com a sua tia Matilde que nas suas palavras era uma mulher simples moradora da zona rural. Devido à época em que Dona Matilde vivia, o acarajé era feito na pedra “Hoje tudo é a motor, mas antes era na pedra, daí passou pro moinho e hoje já faz por eletricidade” conta ela com certa euforia.
 
Construindo um futuro
 
Quando perguntada se a sua família (sobrinhos, filhos) pretende estudar na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) ela disse que sim. Tanto que um sobrinho seu cursa História no Centro de Artes Humanidades e Letras (CAHL) e o seu filho também é formado pela mesma instituição, sendo que este cursou Ciências Contábeis na sede da universidade em de Cruz das Almas.
 
Ela ainda conta que como muitas meninas de sua época, começou a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento de casa “Comecei a trabalhar com a acarajé bem mocinha, desde pequena eu já ajudava a catar feijão porque antigamente a gente comprava ele inteiro e depois triturava.”
 
Assim umas das comidas típicas da Bahia mais conhecida e apreciada em nosso país, o acarajé serve não só para enriquecer o paladar dos baianos e turistas, mas também como fonte de renda capaz de modificar a vida de toda uma família, trazendo o ensino superior para uma realidade mais próxima, fazendo assim quem sabe, com que as desigualdades de classe, renda e etnia se tornem mais estáveis entre os cidadãos brasileiros.
 
“Gosto de trabalhar com acarajé, é como minha tia dizia: ‘Se você não fizer uma coisa com amor não adianta’. Eu tô aqui todos os dias, que chova ou que faça sol. Isso era uma coisa que ela mais dizia pra gente. Eu procuro fazer com carinho, com higiene, com amor, com dedicação. Até hoje eu sou viciada em comer acarajé e todo mundo me pergunta ‘Não enjoa, não?’ E tem como enjoar?”   
 
    Sheila Barretto e Thaise Brito

CAOS NOS BANHEIROS DO CAHL

 Os banheiros do CAHL – Centro de Artes, Humaniddes e Letras - da UFRB apresentam situação caótica, apesar de o prédio ser novo. Inaugurado no dia 25 de maio de 2009, o Quarteirão Leite Alves já apresenta alguns sinais de depredação, como pichações nas paredes e a situação lamentável dos banheiros.
O prédio do CAHL possui quatro banheiros para os estudantes, sendo dois masculinos e dois femininos em ambos os andares. No banheiro feminino do andar térreo, dos cinco boxes, dois estão sem as portas, além de contar com uma péssima iluminação. No primeiro andar, o banheiro utilizado pelas mulheres é limpo e bem iluminado, mas a porta de um dos boxes já foi arrancada e a porta do boxe para deficientes físicos passou algumas semanas com parte de cima solta e agora esta já foi retirada, o que não se explica, já que os estudantes deficientes não têm acesso ao andar superior. Já o banheiro masculino deste andar está interditado há vários meses devido a um entupimento.

Caos virtual


Os banheiros não são os únicos locais a apresentar problemas no CAHL, os alunos também enfrentam dificuldades no laboratório de informática. Os computadores são lentos devido à quantidade de arquivos salvos e cada vez que um usuário precisa utilizar pen drives, estes são automaticamente infectados por vírus, causando muitos transtornos, como a perda de documentos salvos nestes aparelhos. O mesmo acontece com os poucos computadores da biblioteca.
Aparentemente as máquinas não são formatadas semanalmente como acontece no laboratório de comunicação.


Sheila Barretto

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIVERSIDADE

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB foi criada pela Lei 11.151 de 29 de Julho de 2005. A instituição é fruto do desmembramento da Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, situada na cidade de Cruz das Almas. Com seu modelo multicampi, a UFRB foi instalada nos Municípios de Santo Antônio de Jesus, Amargosa e Cachoeira. Como tem que ser em todas as instituições de ensino, a UFRB conta com um verdadeiro time de profissionais que agiliza, cada um em sua área, os processos necessários para o seu funcionamento.
O núcleo de qualquer instituição de ensino superior é a reitoria. No caso da UFRB, é composta pelo Reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif,  pelo Vice- Reitor Sílvio Luiz de Oliveira Soglia, e  sete Pró-Reitorias. Rosilda Santana dos Santos é a responsável pela Pró-Reitoria de Administração; Maria Inês Almeida de Oliveira Pinto pela de Gestão de Pessoal; Dinalva Melo do Nascimento, da de Graduação. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação fica cargo de Carlos Alfredo Lopes de Carvalho. Warli Anjos de Souza é Pró-Reitor de Planejamento; Aelson Silva de Almeida é de Extensão. Por fim, a Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, liderada pela Pró-Reitora Rita de Cássia Dias Pereira de Jesus.

O Campus de Cachoeira, mais conhecido como CAHL – Centro de Artes, Humanidades e Letras, funciona no Quarteirão Leite Alves, e também conta com setores essenciais para seu andamento. A direção é representada pelo Dr. Xavier Vatin e seu vice Dr. André Itaparica. O CAHL, como deve ser toda faculdade, está firmada no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. A professora Lúcia Maria Aquino de Queiroz fica à frente da Gestão de Ensino; Rachel Neuberger da Gestão de Extensão. Já a Gestão de Pesquisa é conduzida pelo professor Wilson Penteado.

Um dos setores mais importantes do CAHL é o Núcleo Acadêmico - NUAC. Segundo Kelly Grazielly da Silva Siqueira e Cerqueira, chefe do núcleo, ele tem como objetivo atender aos acadêmicos que necessitam de serviços e apoios específicos e apoiar as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. A importância desse núcleo é tão evidente, que nele está concentrado outros setores, como, por exemplo, as Assessorias dos Colegiados. No total, o Núcleo Acadêmico tem nove funcionários, seis Assessores de Colegiados e dos Gestores de Ensino, Pesquisa e Extensão, e três nos atendimentos externo e interno.

È  obrigação do NUAC digitar documentos; emitir documentos para alunos e ex-alunos; manter comunicação com professores e alunos através de e-mail; organizar o arquivo de documentos acadêmicos intermediários e correntes; atender aos docentes, alunos e ex-alunos em relação às questões específicas das atividades acadêmicas; apoiar as eleições para cargos da área acadêmica; acompanhar a renovação e finalização dos contratos dos professores.

Kelly Cerqueira frisa a estreita relação entre o núcleo e os colegiados. Junto com o coordenador de colegiado, o NUAC realiza o planejamento acadêmico; controla os documentos acadêmicos que tramitam não só nos colegiados, mas em todo o Centro; apóia a realização da matrícula de alunos de graduação e de pós-graduação; emite e organiza as cadernetas; convoca professores e alunos para participação de reuniões.

O Núcleo Acadêmico funciona externamente das 08h00min as 17h00min, e internamente das 08h30min  às 16h30min. A chefe do núcleo acredita que o bom funcionamento desse setor é essencial para que as atividades acadêmicas do Centro sejam efetivas e eficazes.

Aline Sampaio

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ATUAÇÃO DO ARQUIVO DE SÃO FÉLIZ NA PRESERVAÇÃO DE SUA HISTÓRIA


O Arquivo Municipal de São Félix, inaugurado em 25 de outubro de 2003 no espaço onde antes funcionava o prédio da biblioteca, conta com uma diversidade de documentos a exemplo de revistas, jornais, fotos, entre outros que retratam a História de São Félix.

Segundo Irio dos Santos Ribeiro e Óseas Fernando Oliveira de Souza, ambos os funcionários do Arquivo Municipal, a maioria das pessoas que chegam ao local vão em busca de informações sobre a cidade de São Félix e região e ainda ressaltam que ele é visitado tanto por brasileiros quanto por estrangeiros interessados.

Entre esses visitantes, destaca-se a presença de estudantes que buscam informações para pesquisas cientificas, assim como de professores e alunos que buscam compreender aspectos interessantes sobre a história e a cultura da região.

O arquivo conta com a preservação de jornais antigos como: o jornal Correio de São Félix, A Pátria, O Propulsor, A Tarde, O Guarani, Jornal do Recôncavo, entre outros.

Atualmente, o Arquivo municipal funciona em horário comercial de segunda a sexta-feira e conta uma exposição em homenagem ao dia da “Consciência Negra”. Essa exposição estará disposta para visitação até 28 de fevereiro de 2011 e é composta por diversas imagens que retratam a religiosidade, a cultura, a vida cotidiana do povo negro da região de São Félix.

A presença do Arquivo Municipal na cidade de São Félix é de extrema importância para a preservação da cultura local assim como para a pesquisa e divulgação da história que envolve toda a região do Recôncavo Baiano, constituindo um verdadeiro patrimônio para comunidade.
Jacson Caldas

SUBIDA DO BAHIA PARA A PRIMEIRA DIVISÃO OCASIONA MORTE E MUITA TRSITEZA A FEIRENSES

Até onde vai o amor de um torcedor pelo seu time de futebol? O Brasil é conhecido internacionalmente como o país do futebol, dos grandes craques, das grandes revelações. Mas só não é conhecido como o país em que mais pessoas morrem por causa deste evento.

Assim sendo, no último jogo entre o Bahia e a Portuguesa em que o time baiano decidiria a sua “subida” para a série A, Marivaldo dos Santos de, 53 anos morreu, na cidade de Feira de Santana, depois de ter passado mal por não suportar as emoções que o seu time lhe proporcionou.

As causas de sua morte ainda não foram reveladas. Não se sabe se ele sofreu um infarto agudo do miocárdio ou se sua morte foi provocada por um derrame. O fato é que logo que se sentiu mal Marivaldo foi levado, às pressas, pela sua família a uma policlínica que fica próxima a sua casa. O SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foi acionado o levou imediatamente para o hospital, no qual após passar dez dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) não resistiu vindo a morrer no último dia 21/11/10, deixando mulher e dois filhos de 24 e 26 anos.

A ironia maior é que enquanto uns choram por, finalmente, verem o Bahia alcançar  a primeira divisão depois de tantos anos, outros choram por ter perdido um ente querido pelo mesmo motivo. Infelizmente, o senhor Marivaldo não será nem o primeiro nem a última a ser vítima desse fanatismo que toma conta de todos os brasileiros.

Thaise Brito